Educação

Artigo sobre “Educação de Qualidade”, Publicado por Amanda Ravenna componente da Cia. Mythos

Educação de qualidade: a responsabilidade é de quem?

Com a modernização da sociedade, o avanço tecnológico, e as mudanças apresentadas pela nova Lei das Diretrizes e Base da Educação – LDB, veio também exigências que para serem cumpridas tiveram que mudar a postura e a vida profissional do professor, principalmente das séries iniciais do ensino fundamental – 1º ao 5° ano. A formação de professores, sempre foi muito discutida no meio educacional, justamente por existir na sociedade a necessidade da figura de um profissional que forme o indivíduo a partir da questão social, bem como levando em consideração as experiências do aluno na família e na comunidade, ou seja, o professor deste século tem o papel de articulador e de viabilizador do contato de seus educandos com suas comunidades, o meio em que vive e com o conhecimento. Tudo isso num processo crítico e participativo, com base nas necessidades e diferenças que ocorrem naturalmente na vida cotidiana. A experiência de poder vivenciar o meio escolar apenas como observadora me fez refletir sobre uma série de questões: sobre como a teoria esta longe da prática e como há a necessidade de melhorias na estrutura física, pedagógica e administrativa das escolas de Mossoró, que é onde eu tenho a certeza por constatação visual. O professor precisa ser munido de garra e força de vontade, pois na maioria das vezes age sozinho, o que não é sempre, para a infelicidade dos alunos quando são “presenteados” com um professor que pensa somente em sua conta bancária no fim do mês e vai para a escola passar o tempo, esperando a aposentadoria. Isso acontece por não haver uma valorização do professor em seu campo de atuação, o mesmo é visto como um mero prestador de serviços. Se o investimento na formação do professor não for prioridade, não adianta nenhuma reforma educacional, pois o mesmo é o principal interessado e responsável pelo crescimento pessoal e cognitivo de seu aluno. Esta é a nossa realidade atualmente. Fico muito feliz ao ver no meu curso a reforma do currículo e a antecipação do meio escolar com as PPP´s (Práticas Pedagógicas Programadas) que leva o aluno de graduação para a observação e pesquisa logo no início do curso. O que significa que há um avanço na formação de Professores, porém, percebo também que esse investimento não pode ser somente visado em cima do próprio professor pelo fato de que só irá aumentar a sua responsabilidade na escola. Há a necessidade de melhorar a formação dos diretores, supervisores e outros agentes da escola que muitas vezes assumem o cargo por questões políticas e de interesses pessoais sem ter a menor condição didática para tal. A escola ideal só deixará de ser utopia quando a comunidade escolar agir com um só interesse: A educação de qualidade que transforma a realidade.

"A Paixão de Cristo" apresentada na cidade de Mossoró desde o ano de 2000 em forma de espetáculo. É um evento de cunho religioso com valores culturais e sociais, ao longo dos anos ganhou dimensões no que diz respeito à mobilidade popular, um forte momento de reflexão vivenciando a maior história de amor a favor da humanidade. No seu 9° ano cresce grandiosamente no sentido evangelizador e cultural. E um trabalho com crianças, jovens e adultos de varias comunidade, com atores profissionais e amadores.
O espetáculo este ano acontece no período da semana santa. Estejam todos convidados.

Arte!

A arte é uma criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. É um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Apresenta-se sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc. Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais). Atualmente alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra. O artista precisa da arte e da técnica para se comunicar.

Ser Palhaço

Ser palhaço é ter a capacidade de descobrir o riso, de partir na busca do inusitado, ávido por novos ares, por diferentes pontes, por mares e terras nunca vistos. É encontrar alegria, onde todos, antes, só viam a desventura, a aflição, o sofrimento.Ser palhaço é trazer dentro de si a sublime arte de encontrar uma melhor forma de ver a vida, de superar as barreiras, de plantar o sorriso na face de quem tão-somente ofertava caras e caretas, jeito de poucos amigos.Ser palhaço é trajar a roupagem do não-posto, desfraldar o não-visto, arrancar a carapuça de quem se esconde por detrás da mediocridade, do comodismo, da mesmice.Ser palhaço é não ter medo de bancar o bobo, de perguntar o ainda não inquirido, de tocar em pontos, na aparência, fortes, mas na essência frágeis, castelos de areia de caducas certezas. É possuir a habilidade de troçar do espúrio, do preconceito, dos falsos doutos.Ser palhaço é fazer rir, mesmo que dentro do peito a tristeza insista em querer morar, pois sabe que é preciso viver, é necessário, e imprescindível, brincar. Todo verdadeiro palhaço labuta, incansavelmente, para que os outros caminhem melhor.

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O Mythos

“O Mythos é a mais antiga forma de conhecimento, de consciência existencial e ao mesmo tempo, de representação religiosa e filosófica sobre a origem do mundo, sobre os fenômenos naturais e a vida humana. Deriva do grego Mythos, palavra, narração ou mesmo discurso, e dos verbos mytheyo (contar, narrar) e mytheo (anunciar e conversar). Sua função, por tanto é a de descrever, lembrar e interpretar todas as origens, seja ela a do cosmo (cosmogonia), dos (teogonia) , das forças e fenômenos naturais (vento, chuva, relâmpago, acidente geográfico, seja ela a da causas primordiais que impuseram ao homem as suas condições de vida e seus comportamentos. Em síntese, é a primeira manifestação de um sentido para o mundo”.

O Mythos, porém, não é só forma de expressão; os símbolos e as imagens coligadas no mythos refletem a realidade verdadeira existente, porém tão profunda e vasta que não poderá ser apreendida por conceitos próprios.

A Cia. Mythos tem seus Objetivos que vem gradativamente sento alcançados, mas não trata-se de uma história construída como uma equação matemática, o teatro para o Mythos será sempre um espaço de celebração, da liberdade e do encontro com o inesperado.